Eagles no Clash
Olha só a merda da midia que faz a cobertura de showzinhos descolados que nem conhecem bem a banda. Um cara que estava no show do Eagles esperando "somente" o bateria (Josh Homme) que no caso é um sujeito de muito mais fama que os pobres novatos da california, mas quase tão fodas quanto.... ou talvez pq a reporter nem conheça que os caras são naturalmente doidos e que não estão fazendo "papel de doidos descolados"
E deve ser um porre ter que viver sendo o banda que o lider do QOTSA tem um projeto paralelo. Pqp, os caras são bons pra caralho e precisam ser reconhecidos por isso, não como um projeto paralelo, um negocio secundario
Aê niili's, confere a reportagem? Eu achei do caralho, mas sou suspeito pq talvez seja isso que eu queria imaginar que tenha sido, pq tava na pilha de ver o show.
E o emprego desse crítico deve ser o pior emprego do mundo, tendo que ficar fazendo reportagem em um momento de deveria ser de curtição, o cara tem que ficar noiado em fazer uma avaliação da conjuntura do show.... puta que pariu, como diria ele mesmo... nem um pouco Rock & Roll!!!
Motomix 2007 - Quarta-feira de rockão com Eagles of Death Metal
Josh Homme faz falta na noite pesada do festival, que animou o Clash.
29.11.07 16:15
Quando artistas soltam essas frases antes de sentir o público e tocar qualquer coisa eles estão querendo comprar sua reação. Só que nesse caso, os californianos passavam uma verdade absurda. Afinal, a banda é pouco conhecida lá fora, e grande parte do seu “sucesso” se deve a participação do Josh Homme do Queens of the Stone Age, um dos idealizadores do projeto. Aqui no Brasil eles são um dos principais nome de um festival que nos outros anos teve gente como Franz Ferdinand e Art Brut. Só que infelizmente o Josh Homme não veio, e nem o rock criativo do QOTSA.
A banda abusa do rockão quadrado e só consegue ir um passo adiante quando usa o humor em suas músicas. Por isso que as músicas “Cherry Cola”, “I Want You So Hard (Boy's Bad News)” e "I Only Want You" foram as mais animadas da noite. Porém, o público que quase lotava a casa não estava preocupado em firulas ou modernidades. A cada palhetada numa guitarra bem distorcida os cabeludos, todos vestidos de camiseta preta, saldavam a banda como a salvação do rock.
BANDA DE PUB
Se o carisma de Jesse Hughes acrescenta bastante à performance, o mesmo não pode ser dito sobre a música. Talvez, o fato deles quererem tocar todas as faixas dos dois álbuns da banda não tenha colaborado muito (desejo não consumado, diga-se de passagem). Houve um momento em que os americanos emendaram duas covers clássicas - "Brown Sugar" dos Rolling Stones e "Beat on the Brat" dos Ramones - que fez com que eles parecessem tão comuns e ordinários que qualquer desavisado os confundiria com uma banda de um pub roqueiro.
Certamente não é um show para encabeçar listas de melhores do ano, apesar de não ter sido uma apresentação de todo mal. O problema é que eles requentam mal um estilo que já não diz muita coisa. Será que da próxima vez podemos ter show com a outra banda do Josh Homme? Aquela outra lá, em que ele participa de todos os shows.
Obs.: Eles terminaram o show quebrando uma belíssima guitarra e jogando o resto para uma platéia sedenta por instrumentos moídos. Rrrrock'n'roll!
(Raphael Caffarena)
Fotos: André Porto/UOL