QUANDO, como, onde e PORQUE se vive...
Muitos textos poderiam ter sido inseridos com esse video, meus caros... uma crítica sobre o pedido da cerveja, algo nobre na declaração de que "Some people live a lifetime in a minute", qualquer coisa a cerca da afirmação "No mistakes in the tango, not like life" ou uma bela metáfora sobre deixar-se conduzir numa pista de dança por um cego. Até mesmo um comentário simples da elegância da música cairia bem, assim como uma sinopse forte do filme. Mas deixo em aberto... para que cada um de vocês tire suas lições e morais, da forma que melhor lhes convier.
4 Comentários:
Às 12:58 PM , Puta Véia disse...
Hj eu acho que não tô bem mesmo, pq não consegui pensar em nada pra escrever aqui.
Janis,
O que vc intrepreta nessa cena?
Às 6:14 PM , Anônimo disse...
Estava blogando por aí e acabei por encontrar o Faça-me o favor. E que surpresa! Me deparei com essa maravilhosa cena onde, como sempre, Al Pacino deixa a nós homens uma inveja desmedida acerca de sua elegância e atuação.
Como a própria autora do texto diz, podem ser extraídas diversas interpretações desse trecho de "Scent of a Woman". Uma delas pode-se buscar apenas na confiança que Charlie possui nos conselhos do velho Frank e outra na coragem que Donna, mesmo esperando pelo companheiro, acaba se entregando ao tango com um cego e vivendo sua "lifetime in a minute". Apesar de tudo isso, Al Pacino, antes de levantar-se da mesa, cita a oração chave de toda a cena e ao meu ver de todo o filme: "The day we stop looking Charlie, the day we die". Mesmo ele sendo cego e Charlie um garoto com todos os cinco sentidos em pleno funcionamento, mostra que para olharmos não precisamos de olhos! O "Olhar" de todos os fatores que compõem uma figura humana, do sentimento de rejeição vivenciado por Donna, passando por suas demonstrações de gosto por Charlie, ao perfume - de mulher! Donna estava pronta a entregar-se enquanto lavava seu belo corpo com o "Ogilvie Sisters Soap". E de fato se entregou àquele sentimento que permanecia enjaulado, ao dançar com Frank. Percebam que Michael (o acompanhante de Donna) disse a ela que o tango é "hysterical". Óbviamente ele apenas usava os olhos, qualificando-o de hysterical por seus exageros coreográficos, e não "olhava" da forma que Frank o fazia. Enfim, um mundo inteiro de características humanas que uma pessoa desprovida de "olhos" pode nos mostrar avaliando uma situação humana com tanta destreza! Uma bela metáfora de "feeling" por "looking". Obrigado pelo tema Janis! E eu quero ser o Al Pacino! =]
Às 7:08 PM , Burocrata disse...
Uau! Mais um Charlie comentando! E concordo com está história de "como ver as coisas", acho que tudo se resume ao state of mind (em ingles creio que tenha mais sentido a expressao), algo que de certa forma comento no post anterior; tudo que retorna para nós está diretamente ligado a meira com que enchergamos as coisas, como encaramos determinadas situacoes, o jantar da cena poderia ter sido um jantar sm graca qualquer, mas o Al Pacino nao quis, o mundo estava lá igualmente para ele como para qualquer outro, mas ele o explorou de forma tal que fez com que a Janis o colocasse como um por que de viver (lifetime in minute), e todos podemos fazer isso, só depende de nós.
Às 10:02 PM , Anônimo disse...
Janis agradece as manifestações e permanece em silêncio, em maiores comentários, para que interpretações pessoais fluam...
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