Faça-me o Favor!

Não nos responsabilizamos por mudanças súbidas de humor ou apetite, ofenças pessoais ou sentimentos inibidos que aflorem de quem por descuido venha a ler isso aqui. Queremos que tudo se exploda e não queremos explodir juntos. Não estamos aqui para sermos atacados, somos nos que atacamos. Ficamos em cima do muro mesmo, atirando pedra em quem passar em baixo, independente do lado.

sexta-feira, junho 30, 2006

Pra que isso?


The sky is fallin
Human race that we are
Has left me crawling
Staring straight at the sun

All in a moment, I notice
Every dog has his day
I paid attention
Cost me so much to to hate


For so long
I saw only wrong
But now to remind
It's a waste of time

Close your eyes and see the sky is fallin

I wanted something
Nothing, blank, I don't know
It's all deflecting
Stones are easy to throw
All in a moment, I noticed
Hours, days left behind
One wasted, useless
Selfless, none of a kind

For so long
I saw only wrong
Now to remind
Not to go back to the low
That has drained my life so long


Incrível como essa música traduz com precisão a maneira como penso hoje. A rebeldia adolescente de ontem se tornou essa marrentice perpétua sem propósito que tanto me incomoda, me tolindo de fazer e de ser. Por quê? Pra que? Eu não sei. Eu realmente não sei.

Minha vida é só uma, e ela vai acabar.

E eu quero aproveitá-la da melhor maneira possível. Porque não importa o quanto eu lute, mesmo de olhos fechados vou continuar vendo o céu desabar.

terça-feira, junho 27, 2006

So What?

"Nunca é muito agradável submeter-se à insolência de homens de escritório, mas aos brasileiros, que são tão desprezíveis mentalmente quanto são miseráveis as suas pessoas, é quase intolerável! Contudo, a perspectiva de florestas selvagens zeladas por lindas aves, macacos e preguiças, lagos, roedores e oligatores fará um naturalista lamber o pó até da sola dos pés de um brasileiro”.
Mesmo por que "Não importa o tamanho das acusações que possam existir contra um homem de posses, é seguro que em pouco tempo ele estará livre. Todos aqui podem ser subornados”.
Charles Darwin (1834) por ocasião de sua passagem pelo Brasil.
Realmente, não é de se estranhar nada mesmo nessa merda de país. E, de fato, como já me disseram em outros tempos, nada mudou. Quer dizer que, na pior das hipóteses, tudo continua na mesma de sempre. E assim vamos indo.

segunda-feira, junho 26, 2006

Burocracia Mata

Não queria escrever mais uma reflexão depressiva, mas parece que não tem jeito. Mesmo em clima de copa (talvez até por isso), as poucas alegrias comparadas a grande maioria de tristeza me deixa uma merda.
Claro como está, não sou grande amigo do trabalho. Não por simples preguiça ou desleixo, mas pq vejo que isso tira muitas coisas de nossas vidas. Mergulhei em uma maré de desolação que parece não ter fim; os braços continuam batendo, mas não com a mesma vontade de antes, principalmente pq nunca soube pra onde nadar.
A 2 semanas mudei de área/função/cargo/salário no meu emprego, mas o desanimo não foi embora. Deu uma pequena cochilada de 5 dias, mas acordou renovado. A realidade é que realmente incorporei o papel de puta véia, trocando aquilo que julga mais precioso (no caso meu tempo e minha disposição de fazer as coisas) por alguns tostões. Como é difícil ver o tempo se esgueirar para um poço que não tem fundo, principalmente quando não se vê como evitar esse desperdício, já que são estes tostões que mantem minha vie en merde. Estou preso na rotina casa-trabalho-casa-caixão que sempre me aterrorizou… não que isso seria problema se onde eu passa-se a maior parte do tempo, no caso 40% no trabalho, fosse interessante, ou pelo próprio trabalho ou pelas pessoas que me cercam. Ambos são uma merda, logo 40% da minha vida é merda (sem contar as idas ao banheiro).
E toda essa inconformidade puxa mais uma idéia. Quantos como eu vivem uma vida que não querem, presos a um trabalho, ou a família, ou aos dois? Quantos se sentem tão fudidos, sub-aproveitados e irritados como eu? Ou será só passageiro e logo-logo serei só mais um cordeirinho apático, conformado com toda essa ignorância, essa prepotência, esse faço-tudo-que-não-serve-pra-nada, esse estrangerismo perdido em frases s/ nexo ("precisamos melhorar o customer profitability, deixando nosso portfólio de produtos mais flat") essa putaria que é o meio de trabalho, em que só as gostosas com chefe tarados são promovidas ou contratadas a peso de outro.
Na boa, preciso encontrar uma saida logo, antes que a insanidade tome conta de tudo. Cada dia nesse emprego é um dia a menos de vida; um dia perdido para sempre. Sugestões realistas serão bem aceitas… pq as piadinhas já não tem tanta graça assim.
Enquanto isso, continuo levando a cabo a minha aposta no mercado de capitais, pq nada mais democrático e justo que colocar todo seu trabalho e dinheiro em especulação, onde não há como você mentir pra melhorar sua imagem (o teu dinheiro simplesmente cresce ou some e ponto), ninguém pode levar o crédito por você e você não é obrigado a ficar se relacionando com pessoas que você não gosta.

terça-feira, junho 20, 2006

FAÇA-ME O FAVOR!!!!

Mais um copy/paste da internet enquanto não surge nada de bom na mente da galera. Mas esse é estranho.... nós paulistanos fomos eleitos os 4º mais gentiz do planeta. Em primeiro, NOVA IORQUE!!!!! Ranking besta feito de forma errada, mas vale a lida

Paulistanos ficam em 4º em 'ranking global de gentileza'

Nova-iorquinos foram campeões de cortesia
O camelô da 25 de Março, na capital paulista, junta com pressa as mercadorias para fugir da polícia, que se aproxima. Mas acha tempo para agradecer a compra para o freguês que está levando um óculos de R$ 4.
O comprador em questão era um repórter da Reader's Digest, que participava da pesquisa em 35 grandes capitais do mundo para avaliar os níveis de cortesia e de boas maneiras da população.
São Paulo ficou em quarto lugar, atrás de Nova York - cujos moradores foram os campeões de gentileza - de Zurique (Suíça), e de Toronto (Canadá). O camelô e os outros paulistanos desavisados que participaram da pesquisa, empataram com Berlim (Alemanha) e Zagreb (Croácia).
O teste, que a editora-chefe do Reader's Digest britânica, Katherine Walker, afirma ter sido "o maior teste da vida real de cortesia", foi realizado em todas as cidades que a editora tem publicações.
Os repórteres testaram a freqüência com que os moradores abriam portas para estranhos e ajudavam com papéis que caíam no chão "por acaso". Além de darem pontos para vendedores que davam atenção ao cliente e agradeciam a compra.

Efeito 11 de setembro
Cada teste foi aplicado por um casal de repórteres, 20 vezes em cada cidade. A vontade de ajudar e a educação dos nova-iorquinos não surpreenderam o ex-prefeito da cidade Ed Koch, para quem as pessoas ficaram mais gentis depois dos ataques há cinco anos.
"Desde 11 de setembro de 2001 os nova-iorquinos estão mais preocupados uns com os outros. Eles entendem a brevidade da vida", afirma Koch.
Além de estarem entre as cinco cidades mais bem colocadas em todos os testes, os nova-iorquinos mostraram ser particularmente bons em segurarem portas para estranhos.
Em Zurique, todos os vendedores agradeceram a venda, o que também aconteceu em Estocolmo, na Suécia. E a cidade em que mais gente ajudou com os papéis espalhados no chão foi Zagreb, onde um senhor com artrite e problemas de coluna se abaixou para ajudar.
A região em que as pessoas são menos gentis foi a Ásia e a cidade lanterninha foi Mumbai, na Índia.
Um vendedor virou as costas para a repórter assim que ela pagou pelos grampos que tinha comprado. E quando foi confrontado por causa do seu comportamento, Shivlal Kimavat não se desculpou.
Entre os asiáticos, oito das nove cidades ficaram entre as 11 menos corteses.
"Madame, eu não sou um homem educado. Eu entrego mercadorias para os frequeses e isso é tudo", retrucou.

Gênero
Os homens se mostraram menos gentis com as mulheres do que com outros homens, e alguns destes disseram que isto tinha a ver com o temor de que as mulheres modernas e independentes pudessem ficar ofendidas com os gestos de cortesia.
As pessoas com menos de 40 anos se mostraram mais educadas do que as com mais de 60 e no total, 55% passsaram no teste. A pesquisa não é científica, mas os resultados, segundo Walker, foram "supreendentes com freqüência e consistentemente provocadores".

segunda-feira, junho 19, 2006

Só um desabafo

De repente os judeus e os palestinos fizeram as pazes, o FED não mexeu mais nos juros americanos, a bolsa parou de cair, os mensaleiros foram presos e não há mais corrupção...
Maldito povo de merda... merece esse país até o cerne da alma. Porra... vai parar tudo até num jogo irrelevante (e qual é relevante a esse ponto, pelamordedeus????) como esse contra o Japão???
Merece, merece, merece tudo, tudinho... presidente analfabeto, oposição direitista pilantra e pseudo-liberal, Jô Soares, Marcola, Silvio Santos... tem tudo que morrer de fome essa raça do caralho que é brasileiro.
Não costumo me revoltar com essas coisas. Aliás, que se espojem na merda... mas toda vez é a mesma constatação. Áureos tempos do despotismo e a frase célebre de seí-lá-quem da nobreza da França pré-revolucionária. "Senhora, o povo está faminto, sem pão!!!"... e a resposta, certeira, "Oras, que comam brioches!!!".
Senhor Presidente, o povo tem fome (mentira deslavada)... oras, que comam merda... desde que a seleção ganhe, é claro!!!
E como eu torço pra se foder... ah, como eu torço. Vai ficar esquisito, vai ficar esquisito...
E tenho dito...

PS: E também pra não dizerem que até o blog pára com a copa... aí, seria demais!!!

quarta-feira, junho 07, 2006

Eis que inicía-se o reinado de Lucifer!!!!

Pelo menos é o que os Ingleses acham...

Damien nasce às 6h do dia 6 de junho de 2006 na Inglaterra

Agência EFE
06:45 07/06


Um bebê inglês nasceu às seis horas, do sexto dia, do sexto mês, do sexto ano (2006) e ainda por cima recebeu o nome de Damien, como no filme "A Profecia".

Leia abaixo o texto
Segundo informa a imprensa de hoje, Damien Cooper nasceu na segunda-feira (6/6/6) num hospital de Bristol, oeste da Inglaterra. Seu nascimento parece com o mostrado no filme de 1976, com Gregory Peck e o pequeno Harvey Stephens como "Damien".
Além disso, o bebê nascido em Bristol pesou seis libras e seis onças (cerca de 2,89 quilos). A mãe, uma professora chamada Suzanne Cooper, fã de filmes de terror, ficou empolgada com os sinais macabros que marcaram o nascimento de seu filho.
"Estamos muito felizes com o bebê, porque 'A Profecia' é um dos meus filmes favoritos e eu queria mesmo dar à luz no dia 6", explicou. Cooper se encarregou de negar qualquer problema com o menino.
"Não tem nada a ver com Damien, de 'A profecia'. É um bebê perfeito", afirmou.

PS: E vai ter pai imbecil nesse mundo!

terça-feira, junho 06, 2006

O que que é pior no mundo corporativo

Em uma empresa em que só sobem que é chupa-sacos (pq puxa-sacos aqui é fichinha) ou gostosas que dão para o chefe, o que que é pior, não ser gostosa ou saber que tudo isso acontece?

segunda-feira, junho 05, 2006

Sindrome de Peter Pan

Quando assisti O Corvo no auge dos meus 15 anos, fiquei marcado por uma frase; talvez a única que preste no filme que marcou a morte do filho do Bruce Lee, e talvez a única que tenha realmente me marcado. "Nós deixamos de ser criança quando descobrimos que vamos morrer".
Pois bem, por mais que isso tenha me marcado a 10 anos atrás, somente agora que acreditei nessa verdade. Durante muitos anos encobri meu medo da morte de tal forma que tomava isso como mentira; talvez um pouco potencializado pela educação de desenhos animados que tive, onde isso não existe (considerando somente as décadas de 80 e 90).
Mas agora, nessa onda de choques de realidade que venho tendo, descobri que um dia irei morrer. Nada trágico, somente isso e ponto.
Mas eu tudo que quero viver, tudo que quis viver (algumas coisas de infância e adolescência que não voltam mais)? E confronto com o que estou vivendo... um presente que meu passado não sonhava, um futuro que meu presente não aceita. Um pouco de choro com a barriga cheia sim, mas fui moldado em um mundo em que a vida alheia é tão sua quando da própria pessoa. Revistas de famosos, filmes de super-heróis, jogos de video-game que simulam cada vez mais a realidade. Não há pq querer uma vida própria se a vida alheia lhe sacia.
Cresci na sociedade do video-clip, na qual os grande rappers cantam rodeadas por super-gostosas dançarinas, dirigem carros extra-caros e customizados.
Tudo besteira. Um dia tudo acaba. O importante da vida é aproveitar o máximo possível, sem se privar de prazeres mundados, pq um dia isso tudo acaba. Antes que acabe de repende, sem que vc tenha a change de repensar tudo que não fez... tudo que queria ter feito e não fez. Nada pior que a sensação de importência sobre o tempo e principalmente, sobre a própria falta de vontade passada. Sobre isso não há o que remediar, somente tentar ao máximo reviver aquilo que ficou perdido no buraco negro do tempo.
Quando criança acreditava que inventaria a máquina do tempo, para consertar todos os meus erros do passado, para voltar e fazer a aposta vencedora da Loto (pq naquela época não era Mega-Sena ainda) e principamente, para não me preocupar os os erros futuros que poderia vir a cometer; bastava um aperto de botão que o tempo voltava e poderia não errar novamente. Mas o tempo foi passando e a falta da máquina do tempo me fez ficar cada vez mais cuidadoso para evitar erros, erros que renderam muitas horas de psicologos, tímidez e o medo do ridículo.
Minha solução na época foi o video-game. Um mundo paralelo em que existem restarts, continues e cheats. Sempre fui bom nisso, muito bom mesmo... criando no adulto que escreve agora um bom raciocínio lógico, ótima percepção espacial e grandes buracos de personalidade. Hoje me toquei que a vida não tem restart, que se vc errou, errou.... e o pior, se vc deixou pra lá, dificilmente terá como conseguir o que ficou pra trás.
Hoje sou só mais um com síndrome de Peter Pan, que odeia o mundo adulto e busca desesperadamente cobrir as lacunas da infância. Sou velho para começar a realizar alguns sonhos de infância (rock star, jogador de futebol, astronauta) e por enquanto o único sonhos de adultos que tenho é material... tudo que faço resume-se a dinheiro, ganhar dinheiro; me afogando em contas e trabalho, deixando de lado o pouco tempo de tenho para reviver aquilo que não fiz. O que não fiz continua não feito, esperando um pouco de dedicação e coragem para ser realizado.

sexta-feira, junho 02, 2006

Solução para o problema da Educação no Brasil

Comemorando o centésimo post neste blog, tenho o orgulho de informar que descobri um possível solução para o problema da burrice nacional, mas para entendê-lo é necessário armar-se de um raciocínio lógico raramente encontrado nas pessoas.
Partiremos do problema. A educação pública nacional é uma bosta. E é uma bosta pq?
Pq tem um péssima infra-estrutura, desvios de verba e professores mal preparados. Vamos focar nos professores.
Onde estão os professores bem preparados. Em escolar particulares, onde se ganha muito mais. SOLUÇÃO 1, pagar mais para os prof. públicos.
Como essa solução é inviável, como seria possível atrair mão de obra de qualidade para a escola pública se dinheiro é o que interessa, o resto não tem pressa? Não sei.
Temos que partir por outro caminho. E se não pagassemos para as pessoas e fizessemos uma mão-de-obra especialidade trabalhar nisso. Possível resposta: Da mesma forma que cada formando de grau superior tem a obrigação de cumprir suas 180 ou 240 horas de estágio, incluir no programa de formação de qualquer universitário horas de trabalho comunitário em escolas públicas.
Além de estar aproveitando melhor as muitas horas de pura vagabundagem de muito adolescente (e vagabundagem entenda-se por não fazer nada, aquelas horas em que ficavamos zapeando os canais a tarde entre os programas de culinária esperando a sessão da tarde), poderia contar como experiência social para muitos recém-formados, fato hoje que o mercado de trabalho valoriza bastante.
Com isso teriamos melhores "instrutores" nas escolas públicas, que geraria melhores alunos e consequentemente melhores pessoas. O mercado de trabalho receberia profissionais com mais comprometimento social o que significa pessoas mais empaticas e socialmente responsáveis. O governo ganharia em resolver um problema que ele não consegue resolver de jeito maneira.
Sem essa palhaçada de cotas em universidade para negros ou pobres. Não é o melhor caminho tentar desentortar o pau (e como diria o filósofo Beto Jamaica, "pau que nasce torto, nunca se endireira, menina que requebra mãe, pega nas cadeiras").
Anotem isso aí... vocês verão como eu sou um gênio! Uhauhauhauhauha (risada de gênio insano)