Acordei me achando um frustrado do inferno
É isso mesmo. Hoje tá foda de me aguentar... sei que a tempos escrevi que loser é aquele que demonstra que é, mas hoje estou assumindo minha completa loserisse. Escrevo hoje como um adolescente revoltado, que não consegue lidar com as angustias da vida. Um relez babaca sofredor.
Nada de mais aconteceu, somente o copo que transbordou. E isso já tinha acontecido anets, mas nunca por esse motivo... eu sou o que não quero ser.
Não sei fazer 1 décimo das coisas que eu gostaria de saber fazer... não sei falar inglês, não sei escrever bem, não sei tocar instrumentos, não sei pintar, não sou bom capoeirista, bom boxeador ou qualquer outra coisa que já tenha tentado fazer e parei no meio do caminho. Não sou forte/gostosão como achei que queria ser a 8 anos atrás. Não comi nem metade das garotas que quis ou simplesmente daquelas que me deram bola. Não tenho 1 centésimo do dinheiro que queria ter (na verdade, não tenho 1 milésimo disso), não sou o profissional admirado pelo que eu acho importante, também pq escolhi uma profissão rentável (mas que não me rendeu o que eu queria) e sem prazer. Não li quase nada do que eu gostaria de ler, ou que seria importante para mim.
Junte-se a isso uma série de escolhas mutuamente excludentes, que me direcionaram pra vida que tenho hoje, repleta de repreensão pessoal, de um auto-enganamento para levar o dia-a-dia. Acrescente uma auto-estima que parece uma montanha russa, incapaz de se manter constante ou no mínimo mais no topo que no fundo e complete com uma ansiedade crônica que me obriga a recorrer a impressora de receitas azuis (leia-se psiquiatras) pra comprar legalmente um Frontal da vida, responsável por me manter adequado as regras tradicionais e por fritar um tanto da minha cabeça.
Pode parecer besteira, ou chorar de barriga cheia, já que tenho uma companheira admirável, um conhecimento acima do normal, eletrônicos desejados e até um emprego. Mas uma coisa que comecei a levar em consideração é que a choramingação alheia sempre tem um motivo, um descontentamento cravado aonde mais dói, por menor que seja, e por mais que as vezes não concorde, aprendi a não rejeitá-lo. Graças a Deus inventaram o blog para receber tudo isso sem reclamar.
Segundo nosso bom amigo Joseph Cambell (Sr. Sopa em lata)..."só o sofrimento e a privação abrem o entendimento para tudo o mais que se esconde (O poder do mito)". Não sei não, mas acho que já sofri o suficiente, mas não entendi tudo.
Nada de mais aconteceu, somente o copo que transbordou. E isso já tinha acontecido anets, mas nunca por esse motivo... eu sou o que não quero ser.
Não sei fazer 1 décimo das coisas que eu gostaria de saber fazer... não sei falar inglês, não sei escrever bem, não sei tocar instrumentos, não sei pintar, não sou bom capoeirista, bom boxeador ou qualquer outra coisa que já tenha tentado fazer e parei no meio do caminho. Não sou forte/gostosão como achei que queria ser a 8 anos atrás. Não comi nem metade das garotas que quis ou simplesmente daquelas que me deram bola. Não tenho 1 centésimo do dinheiro que queria ter (na verdade, não tenho 1 milésimo disso), não sou o profissional admirado pelo que eu acho importante, também pq escolhi uma profissão rentável (mas que não me rendeu o que eu queria) e sem prazer. Não li quase nada do que eu gostaria de ler, ou que seria importante para mim.
Junte-se a isso uma série de escolhas mutuamente excludentes, que me direcionaram pra vida que tenho hoje, repleta de repreensão pessoal, de um auto-enganamento para levar o dia-a-dia. Acrescente uma auto-estima que parece uma montanha russa, incapaz de se manter constante ou no mínimo mais no topo que no fundo e complete com uma ansiedade crônica que me obriga a recorrer a impressora de receitas azuis (leia-se psiquiatras) pra comprar legalmente um Frontal da vida, responsável por me manter adequado as regras tradicionais e por fritar um tanto da minha cabeça.
Pode parecer besteira, ou chorar de barriga cheia, já que tenho uma companheira admirável, um conhecimento acima do normal, eletrônicos desejados e até um emprego. Mas uma coisa que comecei a levar em consideração é que a choramingação alheia sempre tem um motivo, um descontentamento cravado aonde mais dói, por menor que seja, e por mais que as vezes não concorde, aprendi a não rejeitá-lo. Graças a Deus inventaram o blog para receber tudo isso sem reclamar.
Segundo nosso bom amigo Joseph Cambell (Sr. Sopa em lata)..."só o sofrimento e a privação abrem o entendimento para tudo o mais que se esconde (O poder do mito)". Não sei não, mas acho que já sofri o suficiente, mas não entendi tudo.
4 Comentários:
Às 6:06 PM , Burocrata disse...
É que você é burro, por isso não entende nada.
Às 1:14 PM , Anônimo disse...
Mas daí desse sofrimento (por não se poder ser um monte de coisas) e dessa privação (de poder investir nesse SER?), deve sair a reflexão quanto ao que vc realmente quer. Eu jamais me sairia bem como jóquei ou como executivo, o primeiro pela largura do traseiro e o segundo pelo ar insolente e insubordinado. Até um certo ponto da vida vamos tateando e descobrindo o que não faríamos. Em verdade vos digo (me desculpe o tom profético inevitável...) que por enquanto saber isso já é muito bom. Mas precisa - talvez seja o caso - se jogar um pouco mais no abismo de algumas incertezas pra ir (re)conhecendo outras coisas. Essa angst de não se encaixar em nada não é boa pro fluxo, mas é muito útil pro destino. Acho que vc entendeu, mas não criou a coragem pra se desvencilhar dos desagrados e partir pra o que valeria a pena, ainda que vc não saiba bem o que valeria a pena.
Reitero a cerveja...
Às 10:48 AM , Puta Véia disse...
Coragem é tudo que me falta
Às 8:59 AM , Anônimo disse...
Se mate
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial