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Não nos responsabilizamos por mudanças súbidas de humor ou apetite, ofenças pessoais ou sentimentos inibidos que aflorem de quem por descuido venha a ler isso aqui. Queremos que tudo se exploda e não queremos explodir juntos. Não estamos aqui para sermos atacados, somos nos que atacamos. Ficamos em cima do muro mesmo, atirando pedra em quem passar em baixo, independente do lado.

segunda-feira, maio 12, 2008

TOM ZÉ - TAKA-TÁ

Quantos anos depois de 2008 isto é?

16 Comentários:

  • Às 3:31 PM , Anonymous Anônimo disse...

    Quanto menos vc entende da aula, mais fodão é o professor, não? Com arte (???) é a mesma coisa, não? Quanto menos compreendida, mais "valor artístico" (o que quer que isso queira dizer) ela tem...

     
  • Às 1:40 PM , Anonymous Anônimo disse...

    o joão não tem braço, mas tá cheio de ironia...

     
  • Às 4:13 PM , Anonymous Anônimo disse...

    Opa! O comentário do Armless (ou Ironyfull) John teve o mesmo conteúdo de alguns que estavam no YouTube, de gente que nao "entendeu" e que criticou quem gostou porque acha que eles gostaram justamente porque nao entenderam! Ora coleguinhas, o lance aqui é simples: nao tem nada pra entender! O Tom Zé faz música sensorial, abstrata (exatamente como a música eletronica, que aposto que o Armless nao gosta) o racional nao entra na avaliacao do gostou ou nao, por isso é tao genial e complicada pra galera que gosta de "ntender" tudo e que passa horas nos blogs escrevendo um monte de papagaiadas querendo "entender" os problemas e malezas da vida.

     
  • Às 4:15 PM , Anonymous Anônimo disse...

    Burrocrata corrige:
    "mazelas"!

     
  • Às 5:58 PM , Anonymous Anônimo disse...

    Temos problemas.
    Entender música (ou arte, como queiram) é complicado. Aprendi que existe sim arte para ser entendida e arte que deve se apreciada - e arte cuja apreciação melhora quando se compreende algumas coisas. Exagerando, King Crimson dá pra destrinchar até chegar no nó da coisa. E nesse momento, com a música desconstruída, ela chega a perder uma graça, mas ganha outra: perde a graça do sentido (sensorial mesmo) e ganha a graça da construção e da complexidade, justamente por ter sido pensada. Caminho impossível de ser feito no blues (por exemplo). Nesse caso, não há construção passível de análise, mas há um contexto estético e aí mora a magia da coisa. Minha crítica é pra coisa em si e não pra quem gostou ou acha que entendeu.
    Assim, se nosso querido Burocrata acha a música do Tom Zé passível de apreciação estética, isso facilita a coisa: eu acho uma bosta. E paramos no estético. Se tentarmos analisar, serão muitos posts infrutíferos.
    Confesso que tentei manter a mente aberta pra ver se a música eletrônica "batia". Não bateu. Não mexe comigo (afetivo), não me faz sentido (cognitivo/analítico) por que não tem o que desconstruir (já que não há nada ali), e não vejo nenhum tipo de beleza/empolgação/enlevo ou qualquer outro sentimento humano - ainda que negativo (estético). Tb acho uma bosta.

     
  • Às 6:01 PM , Anonymous Anônimo disse...

    Em tempo... entender as mazelas da vida é possível. Não ter capacidade cognitiva pra enveredar nas tentativas de entendimento é outra coisa.

     
  • Às 10:25 PM , Anonymous Anônimo disse...

    Pena que Burocrata afinou... daria um bom bate-boca...

    Pena que o resto tb afinou... ao menos o B. deu a cara pra bater...

     
  • Às 11:14 PM , Blogger Puta Véia disse...

    Não é pq vc não gosta da coisa q quer dizer q o negocio é uma bosta. Parece prepotencia demais.

    E tava longe do blog pq nao tava tendo muito tempo... e também saco.

     
  • Às 9:50 AM , Anonymous Anônimo disse...

    É justamente por que eu não gosto do negócio que eu acho que é uma bosta. E dependendo do que for, acho difícil que me convençam do contrário. Se efetivamente é uma bosta, é a questão de ficar analisando pra tentar convencer o outro acêrca de uma pecepção estética. Esse é justamente o ponto da discussão. Eu não gosto. E isso não quer dizer absolutamente nada. Se vc gosta e tenta de alguma forma explicar ou se aborrece por que outros metem o pau, então é por que vc está sentindo violado o seu senso estético. É um contrasenso.
    Prepotência? Então certamente é prepotência da sua parte achar que o gosto do B. é o que está certo - só por que é o mesmo que o seu.

     
  • Às 10:06 AM , Blogger Puta Véia disse...

    Longe de mim tomar partido de um ou outro acerca da discussão estética-filosófica-musical-viadisse de vocês.
    Só acho que é deverás prepotente-preconceituoso quem acredita que somente aquilo do qual gosta é o certo. Independente de quem defenda tamanha asneira.

     
  • Às 1:37 PM , Anonymous Anônimo disse...

    eu já volto na discussao, estou meio ocupado estes dias...

     
  • Às 4:24 PM , Anonymous Anônimo disse...

    Deixa eu ser mais direto, já que não dá pra desenhar aqui: é prepotência achar alguma coisa uma bosta ou do caralho?
    Vc gosta de jiló? Provavelmente não. Eu adoro. Vc pode achar uma bosta. E pra mim tá beleza... vou continuar comendo jiló do mesmo jeito.
    Por outro lado, penso que viadice é vc dar bola pro que os outros pensam a seu respeito, ou que pensam a respeito do que vc gosta. Isso sim é ser um imbecil.

     
  • Às 7:54 PM , Blogger Puta Véia disse...

    nao estou discutindo o que pensam de mim ou não. Prepotencia para mim é simplesmente negar tudo de alguma que vc não goste só pq não gosta.
    Sou corinthiano, mas sei que o palmeiras hoje tem um bom time.
    Prepotencia é olhar cegamente somente para aquilo que vocÊ acredita, e jogar tudo o resto na latrina.
    E acho que não está sendo bom discutir isso neste nível tão juvenil... em que a prepotencia esta te cegando a tal ponto que nem tentar entender o que estão te dizendo parece ser possível

     
  • Às 5:01 PM , Anonymous Anônimo disse...

    No nível costumeiro a que vc costuma rebaixar as coisas, de fato, é uma diversão sádica. Menos do que juvenil, é infantil... mas eu ainda acho graça em jogar sal em cima da lesma só pra ver ela se contorcendo.

     
  • Às 1:24 AM , Anonymous Anônimo disse...

    Armless, a discussao com vc nao vai pra frente justamente porque seu senso estético é outro: é baseado na matemática da música, na escala, nos compassos, na harmonia etc; precisa ser "música" pra vc gostar (aposto que vc já disse "isso nao é musica!" para o que considerava nao música varias vezes); o exemplificar com King Crimson foi sintomático. Tenho um monte de amigos com senso estético identico ao seu, e confesso que o meu também já foi assim um dia. Hoje em dia prefiro ouvir duas notas combinadas em timbres ou ritmos novos e inusitados para mim, do que ouvir Emerson Lake and Palmer intrincando escalas e compassos que fariam o Mozart ficar tonto. Pra mim isso já nao tem graca, é matemática. Aliás creio que se vc mandar um email pro Tom Zé pedindo para ele explicar "matematicamente" esta música, tenho certeza que a resposta te deixaria surpreso, afinal ele como ex professor de contraponto universitário deve ser capaz de te dar uma explicacao razoável que talvez até faca vc gostar da música. Mas, dai vc fala "mas eu gosto de blues e blues é sentimento", tem razao, mas esteticamente já se repete há muitas decadas, sem novidade pra mim, sorry.

     
  • Às 12:00 PM , Anonymous Anônimo disse...

    Conseguimos trazer de volta a discussão pro lugar. De fato, B., vejo o gostar de algo sob dois pontos de vista, só pra insistir um pouco: estético e analítico. Quando sintomaticamente cito o King Crimson, de fato é pelo fato de eu ver beleza naquela coisa chata. Sem analisar nada. Aquela sonoridade me compraz assim como a vc o Tom Zé. Se tentarmos desmembrar a coisa, eu sei que o Tom Zé, assim como o Robert Fripp, me pulverizam num piscar de olhos. O blues não mudou, é aquilo lá e a gente gosta, assim como eu adoro Trio Parada Dura e é coisa de mau gosto nos círculos elevados.
    Seu comentário me faz lembrar de uma situação em que eu conversava com um músico de verdade (coisa que eu não sou) e discutíamos sobre as dificuldades que tivemos em aprender isso ou aquilo. Ele me dizia que o ritmo o encantava por que ele muitas vezes tinha dificuldade em decifrar certas estruturas de compasso. Eu achei estranho por que meu problema era em sacar a harmonia, uma vez que eu tenho um faro bom até razoável pra ritmo, dada a minha ignorância em música. Talvez daí derive o encantamento estético que eu tenho por harmonias e dissonâncias.
    "Isso não é música" é algo que eu ouvi tanto e gastei tanta saliva tentando dissuadir o interlocutor do contrário que só me serviu pra aceitar que as mentes funcionam de forma muito diversa pra música. Recomendo Oliver Sacks - Alucinações Musicais. É muito interessante.

     

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