Uma verdade incoveniente (e inútil)
Não sei se todos sabem (ou se importam) mas o nosso célebre ditado "uma andorinha não faz verão" encontra variantes realmente diferentes nos diversos países da Europa Ocidental, como se pode ver abaixo:
Inglês: one swallow doesn’t make a summer
Espanhol: una golondrina sola no hace verano
Alemão: eine Schwalbe macht noch keinen Sommer
Italiano: una rondina non fa primavera
Sueco: en fluga gör ingen sommar
Francês: Une hirondelle ne fait pas le printemps.
Húngaro: egy fecske nem csinál nyarat
Tirando os vários nomes que a andorinha recebe, nota-se que nos países anglo-saxões-escandinavos-do Norte a hirondelle, digo, a andorinha não faz summer (ou coisas parecidas), querendo dizer sempre verão. Na Espanha vizinha do nosso querido Portugal também temos o verão. Porém, em Itália e França vemos que elas não fazem... primavera!!
Não precisa ser ornitólogo para imaginar que as tais aves venham de algum canto pela Itália perto da primavera, sigam rumo ao Norte e Oeste conforme o ano passa. Se elas vão para Oeste ou se ao contrário elas vêm do Oeste depende simplesmente da frase em húngaro, que não é tão trivial. Uma rápida busca mostraria qual o signficado do termo "nyarat". Dicionários de húngaro não abundam mas deu para deduzir que é verão. De fato, nem precisava fazer muito esforço, não faria sentido algum as pobre andorinhas passarem o inverno nas frias terras magiares.
Aliás, onde ficam as andorinhas no inverno? Não tinha pensado nisso até hoje, e tal descoberta é que origina todo este texto: elas ficam na África, onde é muito mais quente!!! (às vezes eu me surpreendo com minha genialidade. Felizmente esses momentos são raros). Porém, não tão quente quanto as andorinhas gostariam... Vendo a previsão do tempo para a França hoje (as pessoas fazem coisas estranhas no tempo livre), descobri que um grupo de andorinhas migrando foi pego de surpresa por uma frente fria e muitas delas morreram na região da Argélia.
Esse tal de aquecimento global anda fazendo mal até aos ditados populares, em breve diremos "um só pardal de três olhos não faz aquela tênue melhoria na nuvem radioativa que cobre a atmosfera" e toda a poesia estará perdida para sempre.
Inglês: one swallow doesn’t make a summer
Espanhol: una golondrina sola no hace verano
Alemão: eine Schwalbe macht noch keinen Sommer
Italiano: una rondina non fa primavera
Sueco: en fluga gör ingen sommar
Francês: Une hirondelle ne fait pas le printemps.
Húngaro: egy fecske nem csinál nyarat
Tirando os vários nomes que a andorinha recebe, nota-se que nos países anglo-saxões-escandinavos-do Norte a hirondelle, digo, a andorinha não faz summer (ou coisas parecidas), querendo dizer sempre verão. Na Espanha vizinha do nosso querido Portugal também temos o verão. Porém, em Itália e França vemos que elas não fazem... primavera!!
Não precisa ser ornitólogo para imaginar que as tais aves venham de algum canto pela Itália perto da primavera, sigam rumo ao Norte e Oeste conforme o ano passa. Se elas vão para Oeste ou se ao contrário elas vêm do Oeste depende simplesmente da frase em húngaro, que não é tão trivial. Uma rápida busca mostraria qual o signficado do termo "nyarat". Dicionários de húngaro não abundam mas deu para deduzir que é verão. De fato, nem precisava fazer muito esforço, não faria sentido algum as pobre andorinhas passarem o inverno nas frias terras magiares.
Aliás, onde ficam as andorinhas no inverno? Não tinha pensado nisso até hoje, e tal descoberta é que origina todo este texto: elas ficam na África, onde é muito mais quente!!! (às vezes eu me surpreendo com minha genialidade. Felizmente esses momentos são raros). Porém, não tão quente quanto as andorinhas gostariam... Vendo a previsão do tempo para a França hoje (as pessoas fazem coisas estranhas no tempo livre), descobri que um grupo de andorinhas migrando foi pego de surpresa por uma frente fria e muitas delas morreram na região da Argélia.
Esse tal de aquecimento global anda fazendo mal até aos ditados populares, em breve diremos "um só pardal de três olhos não faz aquela tênue melhoria na nuvem radioativa que cobre a atmosfera" e toda a poesia estará perdida para sempre.
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