Faça-me o Favor!

Não nos responsabilizamos por mudanças súbidas de humor ou apetite, ofenças pessoais ou sentimentos inibidos que aflorem de quem por descuido venha a ler isso aqui. Queremos que tudo se exploda e não queremos explodir juntos. Não estamos aqui para sermos atacados, somos nos que atacamos. Ficamos em cima do muro mesmo, atirando pedra em quem passar em baixo, independente do lado.

sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Pra bom entendedor

É muito descaso
pouco caso
esse é o caso:
o ocaso.

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

TOP 5 das coisas por mim jamais enjeitadas

1. Coxinha do DiCunto
2. Carona
3. CD Emprestado
4. Cerveja gelada
5. Flerte

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Um pequeno reforço

Nunca gostei muito do Led Zeppelin. Pra mim, os três primeiros álbuns podiam ser uma coletânea... e pro meu gosto, nem constariam algumas "clássicas". Depois a coisa muda um pouco e eu acho que do Houses Of The Holy pra frente, as coisas são muito boas sim.
Mas aí vem a pinimba que enfurece os puristas. Pra mim, o Led é uma merda ao vivo. Na boa. O Bonham era pancadaria. Mas tinha um repertório limitado. O Plant era um puta vocal, mas sempre deturpava as canções ao vivo por que bebia demais. O Jimmy Page merece um menção especial: é o maior embuste da história do rock. Péssimo...
Outro dia vi o DVD "How The West Was Won" e é tão flagrante a falta de técnica, a falta de peso, o desleixo... notas perdidas, "tropeços" no braço da guitarra. Enfim, é uma vergonha que um cara que já contava com tantos anos de palco quando montou o Led tenha tido tão pouca preocupação com a qualidade do que fazia ao vivo. Pra mim eles estavam mesmo é preocupados com imagem. Era isso que eles vendiam. Peter Grant (o produtor deles) que o diga. Não é a toa que o Led é de longe a banda com menos pirataria disponível naquela época. Os caras não deixavam passar nada!!! E o único registro ao vivo da época foi editado até a alma...
Ah, ia esquecendo... o Jonesy... bem, ele esava preocupado demais em manter a coesão da banda pra poder se preocupar em tocar. Também não a toa que ao longo de todos esses anos ele tenha sido de longe o mais resistente a uma reunião.
Pois bem... os caras voltaram pra um show, que por sinal estava bem legal - eles aprenderam várias lições de profissionalismo desde o fim do Led - e cogita-se uma turnê. Pra mim, caça-níqueis.
Depois de muita execração (que nunca me incomodou, por sinal), encontro uma figura de peso que compartilha da minha opinião. Um cara de uma banda realmente técnica e que produziu muito nego REALMENTE BOM!!! Com a palavra, Mr. Roger Glover, sobre a possível "volta"do Led Zeppelin:
"Acho que esperar um pouco mais para reativar a banda talvez seja um pouco fora do comum. Para mim, eles nunca foram uma banda ao vivo e, sim, uma banda de estúdio. Eu vi o Led Zeppelin ao vivo nos velhos tempos e não gostei muito. Eram muito auto-indulgentes, se você me entende. A habilidade de tocar um instrumento musical não era a prioridade, você sabe, era aquele tipo de imagem. Sou grande fã, não me leve a mal. Mas os shows não eram a coisa mais importante para eles e, sim, os álbuns. E eles venderam toneladas e toneladas de álbuns. Desejo sorte a eles".
Eis um pequeno reforço pro meu singelo ponto de vista.
E tenho dito...

PS: A matéria na íntegra está em http://musica.uol.com.br/ultnot/2008/02/20/ult89u8577.jhtm

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Complete a frase

Mas é exatamente quando a gente tá cansado...

quarta-feira, fevereiro 13, 2008

Breve comentário

"No plano material, o livre-arbítrio é a justificativa conveniente para as ingerências humanas nos desígnios divinos. No plano extra-material (ou espiritual, se preferirem!), o diabo é o serviçal fiel e atento que mantém limpas as mãos de Deus"
Prof. M., à guisa de preâmbulo desdenhoso num colóquio com um cristão inflamado pela falta de fé dos ímpios - e o seu óbvio destino à danação.

terça-feira, fevereiro 12, 2008

No Country For Old Man - Coin Toss The lucky guy scene

Vá no cinema correndo ver esse filme!

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Fato

Quando estou com raiva de algo/alguém, quando me sinto incomodada ou quando estou vivendo paixões turbulentas, escrevo mais. Os períodos de intervalo e "calmaria" são pouco (ou quase nada) inspiradores, embora saborosos e felizes.

Serei eu uma dessas egoístas capaz de compartilhar apenas aquilo que há de "ruim"? E se eu for, quem se importa?

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Monotonix

Rock and roll spirit!

sábado, fevereiro 02, 2008

Identidade

Jigsaw falling into place
There is nothing to explain
Regard each other as you pass
She looks back, you look back
Not just once
Not just twice
Wish away the nightmare
Wish away the nightmare
You've got a light you can feel it on your back
You've got a light you can feel it on your back
Jigsaws falling into places, places

Todas as vezes que o sentimento de morte eminiente, minha ou de quem amo, brota;
sempre que me sinto um estranho em uma terra estranha e desagradável, prestes a perder o controle sobre o também estranho sujeito decidido e seguro de si, que as vezes parece ter se sobreposto ao muleque inseguro e sonhador de outrora;

quando percebo que nao quero mais o porto seguro do amor pelo qual tanto já sofri em buscas sem sucesso, mas que ao invés disso me entrego ao cinza dos prazeres futeis e momentaneos típicos desta era vulgar, que sempre levam a lugar nenhum e a algum sofrimento (maldita atracao pelo negativo!);

quando me vejo perdido no mundo que criei para mim.


Nestes momentos a cancao acima toca na minha cabeca;
lembro da Elis dizendo que tem gente que sabe o que quer, mas que faz o oposto;
sinto o abraco da minha mae,
lembro da paz que venta dos morros de Minas Gerais;
sinto o gosto do café da minha vó;
lembro da conversa sobre música com o grande amigo;
volto a sentir minha fragilidade e assumi-la;
na lembranca sinto o cheiro da chuva;
me permito sonhar

Estava esquecendo quem sou.