Epifania!!!
Seguindo a linha da PV de quais bandas estão em voga nos nossos players, ressuscitei uma idéia que há muito passeia em conversas com os chegados.
Rapidamente a idéia era fazer um churrasco em que cada convidado levaria cinco discos que mudaram sua vida. Todos colocariam seus discos, todo mundo ia ouvir a anedota e ao longo da brincadeira, haveria um pc e um tubo de cds pra que todos pudessem fazer uma cópia do que fosse do seu interesse.
Ironicamente, todos os caras que achavam a idéia boa não estão mais por perto (por muitos motivos) e com o advento dos downloads desenfrados e quase sem critério, a coisa ficou banal. Mas pensando no lado estético da coisa, aqui vão os cinco discos que mudaram minha vida de alguma forma. Em itálico, a época da epifania.
1. Deep Purple - Made In Japan (1973) circa 1992
Eu já conhecia o Purple e era apaixonado pela sonoridade dos caras. Mas ouvir esse disco foi mágico por que aquilo sim era uma banda de verdade. Improvisação, peso, técnica e fúria!!! Vai tocar assim na casa do caralho!!! Como Blackmore tirava aquele som de uma Strato??? Como o Gillan podia gritar tão alto, manter a afinação e continuar cantando? Como o Ian Paice não se perdia naquelas viradas insanas da bateria?? Como o Jon Lord conseguia colocar tantas notas entre um "dó" e um "ré"??? Era o fim do mundo!!! Notas para Lazy e Black Night... a primeira forrada de coisas diferentes em relação à original; a segunda é a versão definitiva. Qualquer outra tentativa, deles mesmos inclusive, não resvala nem de perto o que aconteceu naquele dia em Osaka, 1972!!! Regularmente revisito esse álbum.
2. The Who - Live At Leeds (1970) circa 1995
A primeira vez a gente nunca esquece... e ouvir o Who pela primeira vez, assim a palo seco foi foda!!! Sem aquela chatice de Opera Rock, esse disco traz canções soltas de singles e discos que não foram pra frente. Os caras estavam querendo fazer um album ao vivo depois da aporrinhação de Woodstock (que segundo Pete Towshend, foi um fiasco) e voltaram pra casa. Procuraram lugares mas nenhum comportava o equipamento de gravação disponível na época - um caminhão! Conseguiram se meter no refeitório da Universidade de Leeds e com uma qualidade de som incomum pra época, desceram o cacete. Como o show foi durante o dia (pois alguma lei na época não permitia que esses concertos passassem das 20hs) não deu tempo dos caras se drogarem... e foi só música. Destaques pra Heaven & Hell e Spoonful... foi meu primeiro vislumbre de como um baixista macho põe ordem numa banda caótica!!! E essa foi a epifania... o contrabaixo!!!
3. Jethro Tull - Minstrell In The Gallery (1975) circa 1996
Sabe aquela história de gravar disco com orquestra na mtv??? Joga tudo no lixo. No mínimo. Esse disco não tem nenhuma semelhança com nenhum disco dos caras. É único em proposta, em harmonia e estrutura. Dificílimo, mas espetacular. Não visualizava hard rock, pesado, com orquestra e passagens tão marcantes. E não dá pra desmanchar as trilhas, a coisa tem um blend fantástico onde a banda e a orquestra não se dissociam. Não parece uma colagem como qualquer coisa da mtv... não é um enxerto pra ficar bonitinho. É necessário pro andamento da música. É necessário pro conceito e pra estética da música. E também, não dá pra parar de ouvir o disco por que sempre fica a pergunta "o que vem agora???". Eles nunca tocaram esse álbum na íntegra e o pouco que tocaram foi somente na turnê do mesmo. E as versões que surgiram depois têm o mérito de não tentar parecer o original.
4. Black Sabbath - Vol.4 (1973) circa 1993
Você sabe o que é um riff? Pois é, precisei ouvir Sabbath pra saber o que era isso. E tudo começa com Wheels Of Confusion. Que vontade de depredar a sala de casa!!! Não era pra sobrar nada... quem diria que anos depois eu acabaria com meu fígado quando estivesse ouvindo isso. Os riffs poderosos, um vislumbre do que seria a trilha sonora do Armagedon. Eu já conhecia coisas ditas "mais pesadas" e esse disco mudou minha vida por que eu descobri que peso não significa mais distorção ou mais berros ou uma bateria a quinhentos por hora. Era o senso de colocação, a cadência... e uma raiva mal-contida que aparece aqui e ali. Ah, como esquecer daquela capa estranha, com uma dedicatória à "The COKE-cola company of Los Angeles"... e quem nunca pensou no assunto, que atire a primeira pedra!!!
5. Crosby, Stills & Nash - CSN (1969) circa 1998
Acho que poucas vezes eu fiquei tanto tempo ouvindo um álbum no repeat tanto tempo e tão sem saber o que fazer, tão desarmado. Não há absolutamente nada de incrível nesses três caras, exceto o fato de que as vozes deles se misturam de uma forma que não dá pra desmembrar. Ouvi muita coisa deles em carreira solo ou dois a dois e é manco. Mais do que isso, "xôxo". As linhas são singelas e a construção das músicas baseada em acordes. Não pode ser mais simples. E isso desconstruiu todo um universo que eu vinha construindo com afinco e dedicação na guitarra, amplamente baseado na técnica. Quem que toca nunca quis fazer um milhão de notas por segundo, alavancadas e harmônicos? Mesmo quem aprecia jazz e blues tem uma quedinha pelas complicações. Mas aqui não. É outra coisa. E me lembra a frase de um conhecido que largou tudo pra ser músico e hoje é cravista OSESP. "Bicho, cê pode pegar a música mais complicada, mais cabeluda, que uma hora cê consegue sacar a pegadinha e depois disso, toda vez que ouvir a música, vaio ver os compassos passando na sua frente. Perde a graça. Agora, quando uma música simples, que não tem o que desmontar e nem analisar, te pega de jeito, aí sim estamos falando da essência da experiência musical. E essa música jamais perderá a graça". Não tenho o que acrescentar.
Àlbuns simples, da adolescência, mas que eu ouço frequentemte e mesmo sendo muito crítico, ou ouvindo como músic, não cnosigo deixar de pensar na qualidade deles. Mas podemos fazer uma nova série com albuns que marcaram depois de crescidinhos... e a coisa certamente muda de figura...
PS: Se alguém quiser algum desses albuns, dá um toque que eu penduro por aí e mando o link, ok???
Rapidamente a idéia era fazer um churrasco em que cada convidado levaria cinco discos que mudaram sua vida. Todos colocariam seus discos, todo mundo ia ouvir a anedota e ao longo da brincadeira, haveria um pc e um tubo de cds pra que todos pudessem fazer uma cópia do que fosse do seu interesse.
Ironicamente, todos os caras que achavam a idéia boa não estão mais por perto (por muitos motivos) e com o advento dos downloads desenfrados e quase sem critério, a coisa ficou banal. Mas pensando no lado estético da coisa, aqui vão os cinco discos que mudaram minha vida de alguma forma. Em itálico, a época da epifania.
1. Deep Purple - Made In Japan (1973) circa 1992
Eu já conhecia o Purple e era apaixonado pela sonoridade dos caras. Mas ouvir esse disco foi mágico por que aquilo sim era uma banda de verdade. Improvisação, peso, técnica e fúria!!! Vai tocar assim na casa do caralho!!! Como Blackmore tirava aquele som de uma Strato??? Como o Gillan podia gritar tão alto, manter a afinação e continuar cantando? Como o Ian Paice não se perdia naquelas viradas insanas da bateria?? Como o Jon Lord conseguia colocar tantas notas entre um "dó" e um "ré"??? Era o fim do mundo!!! Notas para Lazy e Black Night... a primeira forrada de coisas diferentes em relação à original; a segunda é a versão definitiva. Qualquer outra tentativa, deles mesmos inclusive, não resvala nem de perto o que aconteceu naquele dia em Osaka, 1972!!! Regularmente revisito esse álbum.
2. The Who - Live At Leeds (1970) circa 1995
A primeira vez a gente nunca esquece... e ouvir o Who pela primeira vez, assim a palo seco foi foda!!! Sem aquela chatice de Opera Rock, esse disco traz canções soltas de singles e discos que não foram pra frente. Os caras estavam querendo fazer um album ao vivo depois da aporrinhação de Woodstock (que segundo Pete Towshend, foi um fiasco) e voltaram pra casa. Procuraram lugares mas nenhum comportava o equipamento de gravação disponível na época - um caminhão! Conseguiram se meter no refeitório da Universidade de Leeds e com uma qualidade de som incomum pra época, desceram o cacete. Como o show foi durante o dia (pois alguma lei na época não permitia que esses concertos passassem das 20hs) não deu tempo dos caras se drogarem... e foi só música. Destaques pra Heaven & Hell e Spoonful... foi meu primeiro vislumbre de como um baixista macho põe ordem numa banda caótica!!! E essa foi a epifania... o contrabaixo!!!
3. Jethro Tull - Minstrell In The Gallery (1975) circa 1996
Sabe aquela história de gravar disco com orquestra na mtv??? Joga tudo no lixo. No mínimo. Esse disco não tem nenhuma semelhança com nenhum disco dos caras. É único em proposta, em harmonia e estrutura. Dificílimo, mas espetacular. Não visualizava hard rock, pesado, com orquestra e passagens tão marcantes. E não dá pra desmanchar as trilhas, a coisa tem um blend fantástico onde a banda e a orquestra não se dissociam. Não parece uma colagem como qualquer coisa da mtv... não é um enxerto pra ficar bonitinho. É necessário pro andamento da música. É necessário pro conceito e pra estética da música. E também, não dá pra parar de ouvir o disco por que sempre fica a pergunta "o que vem agora???". Eles nunca tocaram esse álbum na íntegra e o pouco que tocaram foi somente na turnê do mesmo. E as versões que surgiram depois têm o mérito de não tentar parecer o original.
4. Black Sabbath - Vol.4 (1973) circa 1993
Você sabe o que é um riff? Pois é, precisei ouvir Sabbath pra saber o que era isso. E tudo começa com Wheels Of Confusion. Que vontade de depredar a sala de casa!!! Não era pra sobrar nada... quem diria que anos depois eu acabaria com meu fígado quando estivesse ouvindo isso. Os riffs poderosos, um vislumbre do que seria a trilha sonora do Armagedon. Eu já conhecia coisas ditas "mais pesadas" e esse disco mudou minha vida por que eu descobri que peso não significa mais distorção ou mais berros ou uma bateria a quinhentos por hora. Era o senso de colocação, a cadência... e uma raiva mal-contida que aparece aqui e ali. Ah, como esquecer daquela capa estranha, com uma dedicatória à "The COKE-cola company of Los Angeles"... e quem nunca pensou no assunto, que atire a primeira pedra!!!
5. Crosby, Stills & Nash - CSN (1969) circa 1998
Acho que poucas vezes eu fiquei tanto tempo ouvindo um álbum no repeat tanto tempo e tão sem saber o que fazer, tão desarmado. Não há absolutamente nada de incrível nesses três caras, exceto o fato de que as vozes deles se misturam de uma forma que não dá pra desmembrar. Ouvi muita coisa deles em carreira solo ou dois a dois e é manco. Mais do que isso, "xôxo". As linhas são singelas e a construção das músicas baseada em acordes. Não pode ser mais simples. E isso desconstruiu todo um universo que eu vinha construindo com afinco e dedicação na guitarra, amplamente baseado na técnica. Quem que toca nunca quis fazer um milhão de notas por segundo, alavancadas e harmônicos? Mesmo quem aprecia jazz e blues tem uma quedinha pelas complicações. Mas aqui não. É outra coisa. E me lembra a frase de um conhecido que largou tudo pra ser músico e hoje é cravista OSESP. "Bicho, cê pode pegar a música mais complicada, mais cabeluda, que uma hora cê consegue sacar a pegadinha e depois disso, toda vez que ouvir a música, vaio ver os compassos passando na sua frente. Perde a graça. Agora, quando uma música simples, que não tem o que desmontar e nem analisar, te pega de jeito, aí sim estamos falando da essência da experiência musical. E essa música jamais perderá a graça". Não tenho o que acrescentar.
Àlbuns simples, da adolescência, mas que eu ouço frequentemte e mesmo sendo muito crítico, ou ouvindo como músic, não cnosigo deixar de pensar na qualidade deles. Mas podemos fazer uma nova série com albuns que marcaram depois de crescidinhos... e a coisa certamente muda de figura...
PS: Se alguém quiser algum desses albuns, dá um toque que eu penduro por aí e mando o link, ok???
6 Comentários:
Às 10:39 PM , Puta Véia disse...
Amizade, bela lista. Sempre ótimo qdo alguém de sugere umas coisas que vc nunca escutou direito, mesmom tendo, e 1 coisa que vc também concorda... só pra parecer que talvez a gente goste de coisas semelhantes e tenho que escutar os outros discos.
A ponte de conexão foi o Ministrell if the Gallery, puta disco foda que só quem já escutou pode entender o que vc estava falando dele, e também pq não é o disco 'pop' deles, que não criou uma música pra um greatest hits. O meu encontro foi graças a Doix, na singela Mococa, em 1999 (e isso era música rara naquela cidade s/ internet ou lojas de música que valham a pena).
Qdo ao Purple, o Who e o Sabbath, que tenho em alguma desses desemfreados downloads que faço e não escuto, certamente foi verificar se sua sugestão procede.
Já do Crosby, Still e Nash, isso ainda é muito besta pro meu gosto auto-definido como refinado.
Às 4:27 PM , Anônimo disse...
Olha, não quero defender o disco besta do CSN. Como disse, é uma música muito simples. Mesmo. Mas como eu gosto muito de cantar, e minha voz não ajuda nada nesse quesito, a possibilidade de misturá-la a outras duas, ou mesmo uma única voz, apareceu como uma possibilidade. O Prof. Danilo era um grande parceiro nisso. Apartamo-nos. Tequila faz as honras hoje em dia e conseguimos resultados modestos, mas consistentes.
Acho que essa visão enviesa sobremaneira meu olhar sobre os caras. Concordo que eles têm muito mais lixo mela-cueca do que coisa boa. Principalmente depois do final dos anos setenta. Mas esse primeiro disco tem um quê de juventude. Os caras ainda acreditavam em alguma coisa. E sempre me pareceu que esse é o melhor dos caras: quando eles não se entregaram a mensagens hipócritas.
O álbum seguinte, Deja Vu, com o Neil Young tb é muito interessante. Mesmo!!!
Às 11:21 AM , Puta Véia disse...
Tai a grande sacada de bandas novas... ainda não possuem os vícios e os desejos de fama.
Ben Harper é um ótimo exemplo disso. Antes era muito mais um soul no sentido literal da palavra, hj é música pra playboy descolado.
Às 12:02 PM , Burocrata disse...
Que post legal! Acho que os que mais me identifico ai sao o Who, Purple e o Jethro, talvez até mais o último porque o Made in Japan nunca me pegou na veia tanto quanto o Minstrell, e o Live at leeds deascobri mais tarde, já nao era adolescente. E acho que o seu review do Minstrell foi direto ao ponto: esse disco é muito diferente de todos os outros, ele tem um que de mágico, diferente do Aqualung, é mais refinado e tem uma carga emotiva fodida, talvez seja o ápice dessa musicalidade complexa do Ian Anderson, o que é aquela Baker St. Muse???? Se alguém ainda duvida que o cara é um menestrel perdido no tempo é só aumentar o volume no talo no final da última nota dessa música para ouvi-lo "cantarolando".
Às 12:18 PM , Burocrata disse...
Respondendo ao comentario da PV: toda vez que escuto o termo bandas novas me vem na cabeca essas bandinhas alternativas da MTV que podem até ter algumas músicas boas e tal, mas que pra mim sao especialmente desenhadas para adolescentes, elas em geral me parecem muito infantis e carregadas de wannabes, e isso nao me agrada nada! E por outro lado temos o classic rock, gente que só gosta de 60 e 70, frequenta o Morisson, até hoje nao enjoou (ou finge nao ter enjoado) da Born to be Wild, odeia tudo que foi feito depois de 1980 e que nunca pega ninguém; faz tempo esse tipo de gente me da perguica e acho que eles estao indo totalmente contra o espirito subversivo e trangressor do rock and roll ao adotar esta postura babaca e conservadora, eles fazem o rock and roll perecer som de losers! Nao vou nem citar o movimento heavy metal porque esse ai já cavou a propria sepultura e se entregou a auto repeticao (true metal!) há uns 10 anos atrás!
Por tudo isso o rock me parece doente: ou é coisa de crianca ou de bobao. Por sorte existem os QOTSA e os EoDM da vida que tentam ir na contramao dessa merda toda, mas parece que quase ninguém exerga isso, ou entao tem mais bobao e crianca no mundo do que eu imagino....
Às 10:35 AM , Anônimo disse...
Quando o Bach morreu há mais de 250 anos, disseram que nada mais de novo poderia ser feito na música. É o paralelo que faço com a atualidade. Eu acho que existem linguagens que foram massacradas e que precisam sim ser renovadas. Mas elas ainda enxovalhadas vendem bem. Não faço ouvidos moucos pra coisa, mas confesso que ouço pouco coisa realmente nova apesar da pouca disposição para tanto. Fucei muito os anos 60 e 70, e encontrei coisas obscuras muito boas. Não gosto mais do metal como já gostei e mesmo os caras antigos fazendo coisas novas nem sempre pega bem. Esses dias ouvi Wolfmother e gostei bastante, apesar de lembrar um monte de coisa que a gente conhece. Gostei tb do último do White Stripes, mas tb tem um monte de coisa familiar ali. Nada contra. São legais mesmo. Mas o que eu acho que acontece é um lance do valor estético. Há muita gente pra falar disso melhor que eu, mas o caso é que é meio chavão que as coisas com valor estético sejam subversivas, muquiadas e alternativas. Aí, quando elas caem na graça da massa, parece perderem aquele algo mágico. Acompanhei algo assim como uma banda de Black Death Ultimate Dumbs Metal chamada Dimmu Borgir. Porra, os primeiros discos eram bem legais, bem fora do de sempre. Mas bastou um desses fazer sucesso e eles ficaram auto-referentes. Digamos, pegaram a mão. Como o Iron Maiden. Desde o Fear eles gravam todo ano o mesmo disco. Certa vez li o Geddy Lee e ele falava que eles tinham sorte de maner seus fãs pois eles sempre tentavam buscar algo novo no disco seguinte. É verdade que eles têm fases, é verdade que eles saíram do alternativo e bombaram no mercadológico, mas é verdade tb que os discos deles apresentam um crescendo. Discutível, mas evidente. Sei lá... será que não é a gente que conehce coisa demais e no final das contas as referências não aparecem muito discaradamente à nossa percepção? Claro que estou sendo benevolente, por que no fundo acho que é necessário um avanço na linguagem musical. Mas pra onde???
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