A merda é mole mas não é doce não.
Como a idéia aqui não é contemporizar...
Há tempos vi num filme um noviço comentando com seu mestre que o lugar onde eles estavam parecia esquecido por Deus, ao que o mestre retrucou prontamente, “você conhece algum lugar onde Deus teria se sentido em casa?”. Lembrei de um amigo que conta que, num lugar esquecido por Deus, em época de eleição se faz de tudo pra conseguir votos da populaça. Uma dessas coisas é uma farta distribuição de dentaduras, isso mesmo. O cabo eleitoral enche um saco de dentadura e sai na rua distribuindo pro vulgo. Se experimentar e servir, pode levar. O problema nem sei se é ajustar direito a dita cuja no mascador, mas sim experimentar a tal. Já imaginou quem acaba ficando com a última dentadura do saco? Além de já ter passado por muitas outras bocas, de certo não deve servir bem.
Já, em outro lugar onde Deus não teria se sentido menos à vontade, nos bailes de máscaras nas cortes européias, o sujeito era convidado para o dito baile e por negligência, ou desleixo, não levava uma máscara. Para evitar o terrível constrangimento, sempre havia uma linda mocinha na porta distribuindo máscaras, insípidas e todas iguais, mas que o convidado acabava aceitando de muito bom grado.
Interessante é que geralmente ele acabava se esquivando dos seus conhecidos pois seria muito inapropriado aparecer com a máscara oferecida pelo anfitrião. Ao mesmo tempo, não se poderia fazer a desfeita da ausência no baile... além do mais, estar num evento social dessa magnitude não era trivial. Como então era possível se incomodar com a máscara “muleta”? É estar lá e ao mesmo tempo não estar.
Mas como é que alguém vai a um baile de máscaras e não leva uma máscara? Se não gosta de máscaras, que não vá ao baile. Se não gosta de bailes, que não culpe a máscara. Mas quanto se deve tolerar dessas coisas indigestas e inapropriadas por motivos que valham ou não a pena é algo que cabe ao aperto do calo de cada um, seja banguela ou mascarado. Só não tente se fazer de desentendido, logrado ou vítima infeliz das circunstâncias, pois em terra de banguela, quem tem dente morde a rapadura, o resto, chupa!
Há tempos vi num filme um noviço comentando com seu mestre que o lugar onde eles estavam parecia esquecido por Deus, ao que o mestre retrucou prontamente, “você conhece algum lugar onde Deus teria se sentido em casa?”. Lembrei de um amigo que conta que, num lugar esquecido por Deus, em época de eleição se faz de tudo pra conseguir votos da populaça. Uma dessas coisas é uma farta distribuição de dentaduras, isso mesmo. O cabo eleitoral enche um saco de dentadura e sai na rua distribuindo pro vulgo. Se experimentar e servir, pode levar. O problema nem sei se é ajustar direito a dita cuja no mascador, mas sim experimentar a tal. Já imaginou quem acaba ficando com a última dentadura do saco? Além de já ter passado por muitas outras bocas, de certo não deve servir bem.
Já, em outro lugar onde Deus não teria se sentido menos à vontade, nos bailes de máscaras nas cortes européias, o sujeito era convidado para o dito baile e por negligência, ou desleixo, não levava uma máscara. Para evitar o terrível constrangimento, sempre havia uma linda mocinha na porta distribuindo máscaras, insípidas e todas iguais, mas que o convidado acabava aceitando de muito bom grado.
Interessante é que geralmente ele acabava se esquivando dos seus conhecidos pois seria muito inapropriado aparecer com a máscara oferecida pelo anfitrião. Ao mesmo tempo, não se poderia fazer a desfeita da ausência no baile... além do mais, estar num evento social dessa magnitude não era trivial. Como então era possível se incomodar com a máscara “muleta”? É estar lá e ao mesmo tempo não estar.
Mas como é que alguém vai a um baile de máscaras e não leva uma máscara? Se não gosta de máscaras, que não vá ao baile. Se não gosta de bailes, que não culpe a máscara. Mas quanto se deve tolerar dessas coisas indigestas e inapropriadas por motivos que valham ou não a pena é algo que cabe ao aperto do calo de cada um, seja banguela ou mascarado. Só não tente se fazer de desentendido, logrado ou vítima infeliz das circunstâncias, pois em terra de banguela, quem tem dente morde a rapadura, o resto, chupa!
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